terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Algumas reflexões sobre o dia 16/12/2013


O dia 16/12/13 foi um dia nebuloso para a nossa história recente. Nesse dia, tornou-se pública (pelo menos a mim) a prisão do morador de rua Rafael de Braga Vieira em uma das muitas manifestações do mês de junho, por portar, acreditem, uma garrafa de cloro e uma de Pinho Sol.

O delito principal do Rafael, no entanto, não foi esse. Seu crime maior é o de ser preto e pobre num país cujo elitismo sociorracial em pouco se difere da África do Sul pré-Mandela. Ele, após ficar cinco meses preso, foi condenado a cinco anos de prisão em regime fechado.

Rafael é uma metáfora fácil de tantos brasileiros que, em condições semelhantes às dele, são condenados de forma arbitrária e sem direito a embargos infringentes ou qualquer outro recurso que o valha. Enquanto isso, políticos corruptos, que se apropriam ilicitamente do dinheiro público, roubando-nos a nossa saúde, a nossa educação, os frutos do nosso suor e, sobretudo, a nossa esperança; esses gozam dos benefícios jurídicos mais complexos, que só visam a beneficiar o criminoso de grande porte.

Nesse mesmo dia, o STJD julgou procedente o apelo desesperado e imoral do Fluminense Football Club (reparem na tradição inglesa aristocrática do nome), vulgo Unimed F.C., para subtrair quatro pontos da Associação Portuguesa de Desportos, clube um pouco menos aristocrático e inglês que a supracitada instituição carioca, fugindo, com essa manobra, do rebaixamento para a série B. O resultado já era esperado. Quanto mais os auditores votavam pela permanência do clube carioca na série B, mais o Fluminense se rebaixava aos olhos da sociedade. Quanto mais o advogado tricolor se prostrava diante desses auditores, mais humilhados ficavam os já bastante atrofiados princípios da ética e da moralidade.

O Fluminense alegou fazer uso da regra, da mesma regra que em 2010 foi refutada com sucesso pelo departamento jurídico do próprio clube carioca. Assim são as leis no Brasil: severas aos menos abastados e flexíveis aos poderosos.

Esses dois casos, embora pertençam a diferentes nichos sociais, levaram-me a uma alusão quase óbvia. Não consigo visualizar um contraste entre a pobre Lusa paulista e o flagelado Rafael de Braga Vieira. Ambos são vítimas de uma sociedade cada vez mais elitista. Deram o azar de nascer no país que privilegia os Eikes Fluminense Batistas e Josés Corinthians Genoínos em detrimento dos direitos daqueles aos quais não se aplica direito algum. A corrupção foi legalizada e o sofrimento dos menos afortunados também. Não se trata de futebol; trata-se de julgar com isonomia as pessoas (físicas ou jurídicas) em função de serem todos iguais. Ou não são?

Cheguei a pensar que, como forma de protesto, os outros clubes da elite nacional deveriam boicotar o campeonato em solidariedade ao time paulista. No entanto, é certo que jamais o farão. Assim como nada fazemos diante da injusta prisão do morador de rua Rafael de Braga Vieira. Somos vítimas das consequências de tantas injustiças e, em razão de nossa passividade, somos também a causa. Ou não somos?

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Avaliação de Matemática


AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA



- 7º ANO:



1. No ano passado, 200 alunos participaram da Festa Junina da E. M. André Urani. Nesse ano, no entanto, o número de alunos foi 20% maior. Indique quantos alunos participaram da Festa Junina nesse ano.



2. Numa partida de futebol, o professor Diego deu 16 chutes ao gol, fazendo 4 gols ao todo.

a) Indique a razão entre o número de gols e a quantidades de chutes ao gol do professor.



b) Calcule a porcentagem de chutes que não resultaram em gol.



3. O professor Gilberto faz diariamente uma vitamina de banana ao leite, usando para tal três bananas e 500ml de leite. Mantendo essa mesma proporção, indique quantas bananas serão necessárias para se fazer uma vitamina com 2l de leite.



4. O professor Wagner ganha R$2.000,00 de salário, porém ele não recebe essa quantia integralmente porque são descontados 8% do seu salário para a Previdência Social. Indique a quantia que ele recebe de fato, ou seja, o seu salário menos o desconto.



- 8º ANO:



1. Calcule o valor de x nas equações abaixo:

a) 13x – 12 = 9x +16



b) 3 (x+1) – 2(x+1) = -(x+5)



2. Na quadra da E. M. André Urani há 250 cadeiras para os alunos. No dia 06 de novembro compareceram ¾ dos alunos e sobraram 100 cadeiras. Calcule, fazendo uso de uma expressão algébrica, o número de alunos na escola.



3. Com base na equação 4x – 3y = 17, faça o que se pede:

a) Determine o valor de x, para y = 5.



b) Crie um gráfico que represente três pares ordenados que são soluções para essa equação.



- 9º ANO:



1. Calcule o valor de x na figura abaixo, sabendo que essa figura representa um terreno de 44m² de área. (2 pontos)






2. A partir da função f(x) = x² – 3x + 6, determine: (2 pontos)

a) f(3) =



b) f(-2) =



3. Indique os valores de x para os quais a função f(x) = x² + 4x – 10 tem f(x) = 2. (2 pontos)



4. Construa o gráfico da função f(x) = x² – 8x + 7. (4 pontos)

OBS: Verifique a concavidade da parábola através do sinal de a;

Localize os zeros da função;

Localize as coordenadas do vértice;

Localize f(0), que é o ponto em que a parábola intercepta o eixo y.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Avaliação de Matemática

AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA

7º ANO:

1.) Bruna fez uma prova de Matemática de 40 questões, das quais ela acertou apenas 14. Indique a porcentagem de acertos de Bruna nessa prova.

2.) O professor Diego, mentor do time Gentileza, “soltou a voz” no videokê e encantou seus alunos com seu talento para a música. Considerando que há 20 alunos nesse time e que 16 alunos gostaram da apresentação do Diego, indique a porcentagem de alunos que não aprovaram a performance do professor.

3.) Analisando as embalagens de refrigerante abaixo e considerando que a embalagem menor custa R$3,50 e que a embalagem maior custa R$6,00, responda às questões abaixo:


 

a) Quanto custa a quantia de 100ml desse refrigerante na embalagem menor?

b) Quanto custa a quantia de 100 ml desse refrigerante na embalagem maior?

c) Com base nas respostas anteriores, indique qual é embalagem proporcionalmente mais barata.


8º ANO:

1.) O professor Sérgio convidou a professora Rosilane para um jantar, no qual gastou um quinto do dinheiro que possuía. Sabendo-se que após esse jantar Sérgio ficou com R$400,00 em sua conta, indique a quantia de dinheiro que Sérgio possuía antes desse encontro.

2.) Escreva uma equação que expresse os dados dos problemas abaixo e, em seguida, resolva a equação:
a) Gilberto pagou R$1.200,00 por uma televisão. Ele pagou R$200,00 de entrada e o restante foi dividido em 5 prestações iguais. Indique o valor de cada prestação.

b) O dobro de um número somado com o triplo dele é 100. Que número é esse?

3.) Determine o valor de x na equação 2x + 4y = 16, para y = 2.

4.) Agora represente, no gráfico abaixo, três pares ordenados que são soluções da equação 2x + 4y = 16.


 


9º ANO:

1.) Encontre as raízes da equação 2x² – 4x – 6 = 0.

2.) A partir da função f(x) = x² – 3x – 10, determine:
a) f (-2) =

b) f (1) =

3.) Quais são os valores de x para os quais a função f (x) = x² – 2x – 1, sendo f (x) = 2.

4.) Encontre os zeros da função f (x) = -2x² – x + 1.


 

 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

DESCRITORES DE MATEMÁTICA - 4º BIMESTRE

7° ANO
1) Aplicar as ideias de razão. (páginas 33 à 35)

2) Resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas.
(página 34 e 35)

3) Resolver problema que envolva porcentagem.
(página 2)

4) Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.
(páginas 36, 37 e 38)

5) Aplicar noções de juros simples em situações problema.
(página 11 e 12)

6) Resolver problemas que envolvam juros simples.
(páginas 13, 14 e 15)

7) Determinar a raiz de uma equação.
(página 21 e 22)

8) Verificar se um número é raiz de uma equação.
(pág 21).

9) Identificar a expressão algébrica que expressa uma regularidade observada em sequências de números e/ou figuras (padrões).
(páginas 16, 17 e 18)

10) Identificar uma equação ou inequação do 1° grau que expressa um problema.
(página 23)

11) Resolver problema que envolva equação do 1° grau.

12) Identificar um sistema de equações do 1° grau que expressa um problema
( (páginas 24 a 28)




8° ANO

1) Aplicar a propriedade do ângulo externo.
(página 25)

2) identificar propriedades de triângulos pela comparação de lados e de ângulos.
( página 21, 22, 23, 24, 25 )

3) Reconhecer alturas, medianas ou bissetrizes de um triângulo.
(página 18, 19, 20)

4) Resolver problema que envolva congruência de triângulos.
(página 21 a 24)

5) Resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medida.
(páginas 33 e 34)

6) Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.
(página 33)

7) Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas.
(páginas 33 e 34)

8) Reconhecer círculo/círcunferência, seus elementos e algumas de suas relações.
(páginas 36 em diante)

9) Resolver problema que envolva porcentagem.
(livro didático 7° ano paginas 294 a 296)

10) Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.
(paginas 29 e 30)

11) Ler informações e dados apresentados em gráficos e/ou tabelas.
(Páginas 29 e 30)

12) Identificar situações em que são aplicáveis os produtos notáveis.
(página 28 – exercício 5)

13) Interpretar informações apresentadas por meio de coordenadas cartesianas.
(páginas 5, 6 e 7)

14) Identificar um sistema de equações do 1° grau que expressa um problema.
(página 12)

15) Identificar a relação entre as representações algébricas e geométrica de um sistema de equações do 1° grau.
(páginas 8, 9, 10 e 11)

9° ANO .


1) Associar informações apresentadas em listas/tabelas aos gráficos que as representam. (não tem na apostila /// livro didático páginas 19, 20 e 21)

2) Resolver uma equação do 2° grau.
(apostila páginas 2 e 3)

3) Verificar se um número é raiz de uma equação.
(não tem na apostila /// livro didático página 129)
4) Reconhecer quando uma sentença representa uma função polinomial do 2° grau.
(apostila páginas 4)

5) Reconhecer o gráfico de uma função quadrática.
(apostila página 9, 10, 11 e 12)

6) Determinar os zeros da função polinomial do 2° grau.
(apostila páginas 7 e 8)

7) Interpretar gráficos de funções do 2° grau (concavidades).
(apostila página 10)


8) Determinar o ponto do vértice de uma parábola que representa uma função do 2° grau. (apostila páginas 15, 16 e 17)

9) Resolver problema que envolva uma função quadrática.
( não tem na apostila /// livro didático: página 188 exercícios 1, 2 e 3)


10) Reconhecer círculo/circunferência, seus elementos e algumas de suas relações.
( apostila páginas 23 e 24 )


11) Resolver problema que envolva comprimento de uma circunferência.
(apostila páginas 25 )


12) Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas (círculo).
(apostila página 26 e 27)

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

DESCRITORES DE CIÊNCIAS - 4º BIMESTRE

DESCRITORES DE CIÊNCIAS 

7.° ANO
- Aplicar os conhecimentos dos ciclos de vida dos vermes às medidas profiláticas.
- Associar a prole dos seres vivos às adaptações de cada classe de vertebrados.
- Caracterizar os filos porífera e cnidária.
- Classificar animais em grupos, a partir de critérios dados.
- Comparar as formas de alimentação, crescimento e desenvolvimento dos vertebrados.
- Correlacionar o habitat do ser vivo com as suas adaptações.
- Reconhecer o conceito de biodiversidade aliado à evolução.
- Diferenciar os animais vertebrados dos invertebrados.
- Diferenciar os vermes dos filos platelminto e nematódeos pelas suas características morfológicas.
- Interpretar dados relativos a características fisiológicas e/ou anatômicas dos seres vivos.
- Reconhecer estruturas características dos artrópodes e suas funções.
- Reconhecer que os órgãos têm uma função específica.

 
8.° ANO
- Compreender a ação dos atos reflexos na defesa do organismo.
- Identificar as diversas funções do corpo controladas pelas áreas cerebrais.
- Identificar as principais funções da pele relativas à proteção e à defesa do organismo.
- Identificar as reações do organismo coordenadas pelo Sistema Nervoso Central.
- Identificar órgãos do sistema endócrino através de gravuras e esquemas ilustrativos.
- Identificar órgãos do sistema nervoso, por meio de esquemas ou de figuras ilustrativas, relacionando-os às respectivas funções.
- Identificar os órgãos dos sentidos, relacionando-os à percepção dos estímulos ambientais.
- Identificar, em representações figurativas, as camadas da pele.
- Reconhecer a organização do sistema nervoso central periférico e autônomo e suas estruturas de proteção.
- Reconhecer o neurônio como unidade morfofisiológica básica do sistema nervoso e suas estruturas.
- Reconhecer os mecanismos de condução do estímulo nervoso ao longo do neurônio.


9º ANO
- Classificar as tecnologias do cotidiano que utilizam eletricidade, em função de seus usos, e relacioná-las aos respectivos consumos de energia.
- Descrever diferentes fenômenos, situações e/ou experimentos que envolvam interações magnéticas.
- Identificar as fontes de propagação da luz.
- Identificar as fontes de propagação das ondas sonoras, sua intensidade e as diversas formas de atenuar os efeitos da poluição sonora.
- Identificar os diferentes tipos de ondas sonoras, suas intensidades, frequências e velocidades de propagação.
- Identificar as aplicações dos materiais condutores de eletricidade e diferenciá-los dos materiais que são isolantes elétricos.
- Identificar os principais meios de produção, de propagação e de detecção de ondas sonoras.
- Identificar as propriedades térmicas dos materiais e/ou os processos de trocas de calor que justificam a escolha apropriada de objetos e utensílios, de acordo com suas finalidades.
- Reconhecer a importância do uso adequado e consciente da energia elétrica no dia a dia e as formas de obtê-la.
- Reconhecer as propriedades da luz – reflexão, refração e absorção – em situações práticas cotidianas.
- Reconhecer os principais meios de produção e de propagação da luz.
- Relacionar as cores do arco-íris à decomposição da luz solar que ocorre nas gotículas de água em suspensão na atmosfera.
- Relacionar o aquecimento/resfriamento de um corpo ao aumento/diminuição de sua temperatura e ao recebimento/perda de energia (ou calor).
-Transformar escalas termométricas, distinguindo os procedimentos de medida e de controle da temperatura.

DESCRITORES DE LÍNGUA PORTUGUESA - 4º BIMESTRE

DESCRITORES DE LÍNGUA PORTUGUESA

7º ANO
- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
- Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos de um texto.
- Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições e/ou substituições que contribuem para a sua continuidade..
- Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
- Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
- Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
- Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
- Identificar o tema de um texto.
- Inferir o sentido de uma palavra ou de uma expressão.
- Inferir uma informação implícita em um texto.
- Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
- Localizar informações explícitas em um texto.
- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação, na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.


8º ANO 
- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
- Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos de um texto.
- Estabelecer relações lógico-discursivas entre partes de um texto, identificando repetições e/ou substituições que contribuem para a sua continuidade.
- Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
- Identificar efeitos de ironia ou de humor em textos variados.
- Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
- Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
- Identificar o tema de um texto.
- Inferir o sentido de uma palavra ou de uma expressão.
- Inferir uma informação implícita em um texto.
- Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso.
- Localizar informações explícitas em um texto.
- Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração dos recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.
- Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.


9º ANO 
- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
- Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos de um texto.
- Estabelecer relação entre a tese e os argumentos utilizados para sustentá-la.
- Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições e/ou substituições que contribuem para a sua continuidade.
- Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
- Identificar efeitos de ironia ou de humor em textos variados.
- Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
- Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
- Inferir o sentido de uma palavra ou de uma expressão.
- Inferir uma informação implícita em um texto.
- Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propaganda, quadrinho, foto etc.).
- Localizar informações explícitas em um texto.
- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.
- Reconhecer o efeito do sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Reforço de Português


EXERCÍCIOS DE PORTUGUÊS



Leia o poema abaixo para responder as questões 1 e 2.



Pássaro em vertical

Cantava o pássaro e voava

       Cantava para lá

Voava para cá

Voava o pássaro e cantava

De

   Repente

          Um

               Tiro

                    Seco

         Penas fofas

             Leves plumas

             Mole espuma

         E um risco

         Surdo

N

O

R

T

E



S

U

L

Fonte: NEVES. Libério. Pedra solidão. Belo Horizonte: Movimento Perspectiva, 1965.



1. Qual é o assunto do texto:

a) Um pássaro em voo, que leva um tiro e cai em direção ao chão.

b) Um pássaro que cantava o dia todo.

c) Um pássaro que sonhava com a liberdade.

d) A queda de um pássaro que não sabia voar.



2. De que maneira a forma global do poema se relaciona com o título “Pássaro em

vertical”?

a) A disposição das palavras no texto tem relação com o sentido produzido.

b) As palavras “norte-sul” não foram escritas verticalmente no poema.

c) O fato de que o pássaro possui penas e/ou plumas fofas e leves.

d) O termo vertical pode ser associado ao vôo do pássaro.



Leia o texto abaixo para responder as questões 3 e 4:



Como um filho querido

Tendo agradado ao marido nas primeiras semanas de casados, nunca quis ela se separar da receita daquele bolo. Assim, durante 40 anos, a sobremesa louvada compôs sobre a mesa o almoço de domingo, e celebrou toda data em que o júbilo se fizesse necessário.

Por fim, achando ser chegada a hora, convocou ela o marido para o conciliábulo apartado no quarto. E tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato solene, foi a esposa mais uma vez à cozinha assar a massa açucarada, confeitar a superfície.

Pronto o bolo, saíram juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se lavrasse ato de adoção, tornando-se ele legalmente incorporado à família, com direito ao prestigioso sobrenome Silva, e nome Hermógenes, que havia sido do avô.

Fonte: COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p.57.



3. No conto “Como um filho querido” a esposa e o esposo foram ao tabelião com intuito de:

a) Regularizar a situação de um parente registrando seu nome.

b) Registrar o nome do filho querido que há 40 anos fazia parte da família, mas não tinha registro.

c) Lavrar o ato de adoção do bolo no tabelionato, e assim, incorporá-lo à família como um filho querido com direito ao sobrenome da família Silva.

d) Lavrar o ato de adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o nome do seu avô paterno, Hermógenes.



4. Em “ saíram juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se lavrasse ato de adoção”, a conjunção destacada possui uma ideia de:

(A) Oposição

(B) Finalidade

(C) Tempo

(D) Causa



Leia o texto abaixo:



Por que os japoneses vieram ao Brasil?

E por quê, agora, seus descendentes estão indo para o Japão?



No início do século 20, as lavouras de café brasileiras precisavam de mão-de-obra. A saída do governo brasileiro foi atrair imigrantes. O momento não podia ser melhor para os japoneses – lá, o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura. Outro motivo que facilitou a vinda deles foi um tratado de amizade que Brasil e Japão tinham acabado de assinar.

Aí, a situação se inverteu: o Japão se transformou em uma potência e, lá pela década de 80, ficou difícil bancar a vida no Brasil por causa da inflação e do desemprego. Os netos e bisnetos dos imigrantes japoneses enxergaram, então, uma grande chance de se dar bem e foram em massa para o Japão. Até 2006, a comunidade brasileira no país já havia alcançado 313 pessoas.

Fonte: Revista Capricho nº 1045 maio/2008 p.94.



5. Na frase: “... o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura”, a

expressão destacada pode ser substituída por:

a) Aumentava.

b) Apontava.

c) Atraía.

d) Bancava.



Leia o trecho da reportagem abaixo:



Jornal do Rio está fazendo 50 anos

Ousado e investigativo o “Correio do Povo” sempre mostrou numa linguagem muito clara, tanto com os assuntos da cidade, do país e do mundo, como também dos municípios do bairro de cada cidadão e leitor.

Fonte: Revista Veja 2001.



6. No trecho “Ousado e investigativo o Correio do Povo sempre mostrou numa linguagem muito clara...” as palavras destacadas qualificam:

a) A cidade do Rio de Janeiro.

b) O leitor.

c) O jornal.

d) Os jornalistas.



Leia o texto abaixo:

Debussy

Para cá, para lá...

Para cá, para lá...

Um novelozinho de linha...

Para cá, para lá...

Para cá, para lá...

Oscila no ar pela mão de uma criança

(Vem e vai...)

Que delicadamente e quase a adormecer o balanço

Psio...-

Para cá, para lá...

Para cá e ...

- O novelozinho caiu.

Manuel Bandeira



7. O autor repete várias vezes “Para cá, para lá...”. Esse recurso foi utilizado para:

a) Acompanhar o movimento do novelo e criar o ritmo do balanço.

b) Reproduzir exatamente os sons repetitivos do novelo.

c) Provocar a sensação de agitação da criança.

d) Sugerir que a rima é o único recurso utilizado na poesia.



Leia o texto abaixo:



O leão, o burro e o rato

Um leão, um burro e um rato voltavam, afinal, da caçada que haviam empreendido juntos e colocaram numa clareira tudo que tinham caçado: dois veados, algumas perdizes, três tatus, uma paca e muita caça menor. O leão sentou-se num tronco e, com voz tonitruante que procurava inutilmente suavizar, berrou:

- Bem, agora que terminamos um magnífico dia de trabalho, descansemos aqui, camaradas, para a justa partilha do nosso esforço conjunto. Compadre burro, por favor, você, que é o mais sábio de nós três, com licença do compadre rato, você, compadre burro, vai fazer a partilha desta caça em três partes absolutamente iguais. Vamos, compadre rato, até o rio, beber um pouco de água, deixando nosso grande amigo burro em paz para deliberar.

Os dois se afastaram, foram até o rio, beberam água e ficaram um tempo. Voltaram e verificaram que o burro tinha feito um trabalho extremamente meticuloso, dividindo a caça em três partes absolutamente iguais. Assim que viu os dois voltando, o burro perguntou ao leão:

- Pronto, compadre leão, aí está: que acha da partilha?

O leão não disse uma palavra. Deu uma violenta patada na nuca do burro, deixando-o no chão, morto.

Sorrindo, o leão voltou-se para o rato e disse:

- Compadre rato, lamento muito, mas tenho a impressão de que concorda em que não podíamos suportar a presença de tamanha inaptidão e burrice. Desculpe eu ter perdido a paciência, mas não havia outra coisa a fazer. Há muito que eu não suportava mais o compadre burro. Me faça um favor agora: divida você o bolo da caça, incluindo, por favor, o corpo do compadre burro. Vou até o rio, novamente, deixando-lhe calma para uma deliberação sensata.

Mal o leão se afastou, o rato não teve a menor dúvida. Dividiu o monte de caça em dois: de um lado, toda a caça, inclusive o corpo do burro. Do outro apenas um ratinho cinza morto por acaso. O leão ainda não tinha chegado ao rio, quando o rato chamou:

- Compadre leão, está pronta a partilha!

O leão, vendo a caça dividida de maneira tão justa, não pôde deixar de cumprimentar o rato:

- Maravilhoso, meu caro compadre, maravilhoso! Como você chegou tão depressa a uma partilha tão certa?

E o rato respondeu:

- Muito simples. Estabeleci uma relação matemática entre seu tamanho e o meu - é claro que você precisa comer muito mais. Tracei uma comparação entre a sua força e a minha - é claro que você precisa de muito maior volume de alimentação do que eu. Comparei, ponderadamente, sua posição na floresta com a minha - e, evidentemente, a partilha só podia ser esta. Além do que, sou um intelectual, sou todo espírito!

- Inacreditável, inacreditável! Que compreensão! Que argúcia! - exclamou o leão, realmente admirado. - Olha, juro que nunca tinha notado, em você, essa cultura. Como você escondeu isso o tempo todo, e quem lhe ensinou tanta sabedoria?

- Na verdade, leão, eu nunca soube nada. Se me perdoa um elogio fúnebre, se não se ofende, acabei de aprender tudo agora mesmo, com o burro morto.

Millôr Fernandes



8. No último parágrafo, o rato diz ter aprendido tudo com o burro porque

(A) o burro havia feito uma partilha justa.

(B) o burro era, segundo o leão, o mais sábio dos três.

(C) o rato entendeu a ideia de justiça para o leão a partir do exemplo do burro morto.

(D) o rato estabeleceu uma relação matemática entre o seu tamanho e o do leão.



9. O conflito gerador na história ocorre quando

(A) o leão propôs ao burro que este fizesse a partilha da caça.

(B) o burro fez uma partilha que ele considerou justa.

(C) o leão discordou da partilha do burro.

(D) o leão pediu ao rato que este fizesse a nova partilha.



10. O desfecho dessa narrativa revela implicitamente que:

(A) o rato não compreendeu a partilha feita pelo burro.

(B) o leão se arrependeu de ter matado o burro.

(C) o leão não matou o rato porque gostava dele.

(D) o rato temia o leão.



11. Representa uma opinião a seguinte passagem:

(A) “ Compadre burro, por favor, você, que é o mais sábio de nós três”

(B) “ Os dois se afastaram, foram até o rio, beberam água e ficaram um tempo.”

(C) “- Pronto, compadre leão, aí está: que acha da partilha? “

(D) “ Estabeleci uma relação matemática entre seu tamanho e o meu”



12. Pode ser apontado como uma consequência da partilha proposta pelo burro o fato de

(A) o burro ser o mais sábio dos três.

(B) o leão ter matado o burro.

(C) o leão precisar de mais alimentos por ser mais forte.

(D) o rato ser um intelectual.



13. No penúltimo parágrafo, a repetição da palavra “inacreditável” reforça a ideia de que

(A) o leão ficou frustrado com a partilha feita pelo rato.

(B) a partilha feita pelo rato deixou o leão admirado.

(C) o leão não conseguia acreditar no fato de ter matado o burro.

(D) o rato fez uma partilha injusta.



14. Na passagem “Mal o leão se afastou, o rato não teve a menor dúvida”, a conjunção destacada possui um sentido de

(A) Condição

(B) Consequência

(C) Tempo

(D) Maldade



15. O pronome destacado na passagem “Como você escondeu isso o tempo todo, e quem lhe ensinou tanta sabedoria? “, o pronome destacado refere-se:

(A) ao rato;

(B) ao leão;

(C) ao burro;

(D) aos três animais.



16. “Bem, você conseguiu ferir meus sentimentos, mas eu aceito suas desculpas. Obrigada”. Nessa fala, expressa no segundo quadrinho, a palavra destacada refere-se

(A) à menina;

(B) ao menino;

(C) às duas crianças;

(D) aos sentimentos.



17. Em “ Bem, você conseguiu ferir meus sentimentos, mas eu aceito suas desculpas. Obrigada”, a conjunção destacada só não pode ser substituída por:

(A) porém;

(B) entretanto;

(C) portanto;

(D) no entanto.



Há uma geração sem palavras”

A malhação física encanta a juventude com seus resultados estéticos e exteriores. O que pode ser bom. Mas seria ainda melhor se eles se preocupassem um pouco mais com os “músculos cerebrais”, porque, como diz o poeta e tradutor José Paulo Paes, “produzem satisfações infinitamente superiores”.

Fonte: Marili Ribeiro – Jornal do Brasil, caderno B, Rio de Janeiro, 28 de dez. 1996, p. 6.



18. No fragmento apresentado, o autor defende a tese de que:

(A) A malhação física traz ótimos benefícios aos jovens.

(B) Os jovens devem se preocupar mais com o desenvolvimento intelectual.

(C) O poeta José Paulo Paes pertence a uma geração sem palavras.

(D) Malhar é uma atividade superior às atividades cerebrais.



19. Em “produzem satisfações infinitamente superiores”, as aspas são usadas porque:

(A) o autor do texto não pensa dessa forma;

(B) essa fala é uma ironia;

(C) essa passagem representa a fala de outra pessoa, não a do narrador.

(D) essa passagem é metafórica.



20. A conjunção destacada em “Mas seria ainda melhor se eles se preocupassem um pouco mais com os “músculos cerebrais”, porque, como diz o poeta e tradutor José Paulo Paes, “produzem satisfações infinitamente superiores” não poderia ser substituída por

(A) visto que

(B) pois

(C) já que

(D) quando